
AIMO Quer Influenciar Políticas e Criar Base de Inteligência Industrial Para Sustentar Competitividade
Agora sob a liderança de Paulo Chibanga, a Associação Industrial de Moçambique (AIMO) quer passar de um papel de mera representação empresarial para um actor decisivo na formulação de políticas públicas e reformas económicas. A criação de uma “Inteligência Industrial” e a defesa de um ecossistema robusto são centrais para esta estratégia.
Para a nova direcção da AIMO, a competitividade da indústria moçambicana exige mais do que capacidade produtiva — precisa de inteligência estratégica e influência política. “A AIMO deve estar sentada a todo momento nas mesas de decisão”, defende Paulo Chibanga, salientando que a associação já participa em grupos de trabalho com o Ministério da Economia, a Secretaria de Indústria e o Gabinete de Reformas para apresentar propostas concretas.
Um dos projectos emblemáticos será a Inteligência Industrial, concebida para recolher, organizar e analisar dados sobre o sector. O objectivo é fornecer informação de qualidade que permita identificar gargalos, projectar investimentos e formular políticas públicas ajustadas à realidade industrial. “Sem uma base de dados sólida, é difícil discutir soluções ou decidir onde investir”, afirma...

